quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Participantes

Ana Carolina -01

Isabella -14

Lívia -17

Vanessa -28

Introdução

No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.

A vida nas cidades

    Nas maiores cidades do Império viviam grandes comerciantes, donos de oficinas e manufaturas, membros do alto clero e altos funcionários do governo.Essas pessoas consumiam artigos de luxo, como roupas de lã e seda bordadas com fios de ouro e prata, vasos de porcelana e tapeçarias.
    Esses eram os membros da elite, que compunha a minoria da população.Além deles, empregados de oficina e manufaturas, funcionários de médio e baixo escalão e pequenos comerciantes, que formavam a grande maioria da população.
   Quem não tinha trabalho recebia alimentos gratuitamente e se divertia, por exemplo, assistindo às corridas de cavalos nos hipódromos das cidades do império. Cada cidadão livre tinha direito a raceber seis fôrmas de pão por dia, prática que, de certo modo, era uma continuação do política do "pão e circo" adotado no Império Romano séculos antes.
    Para os trabalhodores livres que ganhavam pouco, comprar roupas e pagar para morar em casas eram grandes despesas. Por isso, muitas pessoas viviam desabrigadas nas ruas das cidades, embora a vida em Bizâncio fosse considerada mais confortável do que em outras partes do império.  
   

A arte bizantina

    Misturava estilos bastantes diferentes entre si, pois era formada pelas concepções estéticas ocidentais e orientais. Tiveram destacados artesãos; suas esculturas em marfim, os trabalhos de ourivesaria e joalheria que realizaram, alem de iluminuras que adornavam seus manuscritos, demonstram a grande sensibilidade artística desse povo. Inúmeras representações de Cristo e dos santos, assim como desenhos de figuras geométricas, ilustravam belos mosaicos, muitos deles existentes ainda hoje.
Em suas obras arquitetônicas é possível identificar elementos romanos, persas e gregos. Tais construções, marcadas pela grandiosidade, riqueza de detalhes e muitas vezes luxo interior, tem na igreja de Santa Sofia seu melhor exemplo.

sábado, 23 de outubro de 2010

Revolta de nika

   A Revolta de Nika (ou Motins de Nika) aconteceu no ano de 532 em Constantinopla durando cerca de uma semana. A revolta recebeu o nome de "Nika" porque a população gritava a palavre vitória (Nike, em grego).
Em Bizâncio, existiam organizações esportivas rivais, que defendiam suas cores no hipódromo, onde a rivalidade esportiva refletia divergências sociais, políticas e religiosas. Eram os Verdes, os Azuis, os Brancos e os Vermelhos. Esses grupos haviam se transformados em partidos políticos. Os Azuis reuniam representantes dos grandes proprietários rurais e da ortodoxia religiosa. Já os Verdes tinham, em suas fileiras, altos funcionários nativos das províncias orientais, comerciantes, artesâos e adeptos da doutrina monofisista.
Até então, os imperadores tinham tentado enfraquecer um grupo, apoiando o outro. Justiniano recusou essa solução, o que provocou a união dos Verdes e Azuis, que se rebelaram. A rebelião se propagou rapidamente por toda a capital e ganhou grandes proporções. A população queria uma diminuição dos altos impostos cobrados. Os rebeldes massacraram a guarda real e dominaram quase toda a cidade, proclamando um novo imperador. Diante da gravidade da situação, Justiniano ameaçou fugir da cidade, mas foi impedido por sua mulher Teodora. A altiva imperatriz teria dito:
"Ainda mesmo que a fuga seja a única salvação, não fugirei, pois aqueles que usam a coroa não devem sobreviver à sua perda. Se queres fugir, César, foge; eu ficarei, pois a púrpura é uma bela mortalha."
No fim o governo decidiu usar a força e o general Belisário ficou encarregado de cercar o hipódromo e aniquilar os revoltosos. A revolta foi, então, ferozmente reprimida pelo general, que, ao lado de seu exército, degolou mais de 30.000 pessoas. Esmagada a oposição, Justiniano pôde, a partir de então, reinar como um autocrata.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O comércio

   Durante quase toda a sua existência, o comércio com outras regiões trouxe lucro ao Império Bizantino. Os principais produtos feitos por eles podemos citar os artigos de luxo, como perfumes, artigos de porcelana e vidros e tecidos de seda. Esses artigos eram comprados pelos  europeus mais ricos. Os bizantinos também compravam e revendiam trigo, vinho, azeite e especiarias em lugares como o norte da Áfica, a Síria e a Grécia. Os comerciantes também exportavam produtos feitos pelos artesãos, como jóias, artigos e tecidos de marfim e ouro.

Reinado de Justiniano

   O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente.

A religão

   A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo.

Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta.